Gaspar nasceu em Roma a 6 de janeiro de 1786, filho de Antônio e
Anunciata Quarteroni. Foi companheiro de Vicente Strambi nas missões, o
qual o definia como “terremoto espiritual”. O povo o chamava de “anjo da
paz”, devido suas pregações serem pacíficas e caridosas. Com estas
armas da paz e da caridade conseguiu conter os bandidos que proliferavam
nas periferias de Roma.
O Papa Leão XII recorreu a Gaspar de Búfalo devido a proliferação do
banditismo, o qual, conseguiu amansar os mais temíveis bandidos. O Papa
João XXIII definiu-lhe como: “Glória toda resplandecente do clero
romano, verdadeiro e maior apóstolo da devoção ao Preciosíssimo Sangue
de Jesus no mundo”. Em 1810, uma piedosa religiosa dizia que surgiria um
zeloso sacerdote que sacudiria o povo da sua indiferença, mediante a
propagação da devoção ao Precioso Sangue de Cristo. Naquele ano Gaspar
de Búfalo, com dois anos de sacerdócio, tinha sido preso por ter
rejeitado o juramento de fidelidade a Napoleão. Libertado do cárcere,
após a queda de Napoleão, Gaspar recebeu de Pio VII a incumbência de se
dedicar às missões populares pela restauração religiosa e moral do
Estado Pontifício. Ele empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso
Sangue de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção.
Faleceu em Roma a 28 de dezembro de 1837, em um quarto em cima do
Teatro Marcelo, São Vicente Palloti, seu contemporâneo, teve a visão de
sua alma que subia ao encontro de Cristo, como uma estrela luminosa. A
fama de sua santidade não demorou a atingir o mundo todo. Beatificado em
1904, foi canonizado por Pio XII em 1954.
São Gaspar de Búfalo, rogai por nós!
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