O Ceará registra hoje 310 lixões e apenas oito aterros sanitários. O dado é da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, que reconhece essa situação como “uma vergonha”. Havia, inclusive, uma lei federal estipulando que esse tipo de situação deveria ter sido contornada até 2014 em todo o País. Diante do quadro, Artur Bruno, titular da Sema, anuncia que vai tocar o projeto Coletas Seletivas Múltiplas com as prefeituras. Ele apresentou ontem essa iniciativa ao Ministério das Cidades em busca de apoio. O objetivo é fazer com que os municípios separem os resíduos sólidos recicláveis dos rejeitos e incentivar a criação de cooperativas de catadores. Há ações piloto em cidades nas bacias do Acaraú, Rio Salgado e Região Metropolitana de Fortaleza, adianta Bruno, acrescentando que a meta é expandir esse projeto para todo Estado com um incentivo a mais para quem aderir: a garantia de 2% a mais de repasse de ICMS. “Nós precisamos enfrentar esses lixões. Isso prejudica o meio ambiente e a saúde”, destaca o secretário. Bruno explica que o projeto de coletas seletivas é barato e uma saída diante de um cenário onde o Governo Federal não tem recursos disponíveis para fazer aterros. Ele expôs também essa iniciativa para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e para membros da Associação Brasileira das Entidades do Meio Ambiente (Abema).
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Vergonha: Ceará tem 310 lixões
O Ceará registra hoje 310 lixões e apenas oito aterros sanitários. O dado é da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, que reconhece essa situação como “uma vergonha”. Havia, inclusive, uma lei federal estipulando que esse tipo de situação deveria ter sido contornada até 2014 em todo o País. Diante do quadro, Artur Bruno, titular da Sema, anuncia que vai tocar o projeto Coletas Seletivas Múltiplas com as prefeituras. Ele apresentou ontem essa iniciativa ao Ministério das Cidades em busca de apoio. O objetivo é fazer com que os municípios separem os resíduos sólidos recicláveis dos rejeitos e incentivar a criação de cooperativas de catadores. Há ações piloto em cidades nas bacias do Acaraú, Rio Salgado e Região Metropolitana de Fortaleza, adianta Bruno, acrescentando que a meta é expandir esse projeto para todo Estado com um incentivo a mais para quem aderir: a garantia de 2% a mais de repasse de ICMS. “Nós precisamos enfrentar esses lixões. Isso prejudica o meio ambiente e a saúde”, destaca o secretário. Bruno explica que o projeto de coletas seletivas é barato e uma saída diante de um cenário onde o Governo Federal não tem recursos disponíveis para fazer aterros. Ele expôs também essa iniciativa para o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e para membros da Associação Brasileira das Entidades do Meio Ambiente (Abema).
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