Já não bastasse a crise hídrica que assola o Estado, com os reservatórios com volume críticos, a população do interior cearense sofre uma ameaça de colapso total no abastecimento. Os proprietário de carros-pipa em atividade no Ceará, que estão atendendo o programa emergencial Operação Carro-Pipa do Governo Federal, coordenado no Estado pelo Exército Brasileiro, pretendem paralisar as rotas de atendimento às comunidades de todos os municípios cearenses nesta segunda-feira (6). A divulgação foi feita pelo presidente do Sindicato dos Pipeiros do Estado do Ceará (Sinpece), Eduardo Aragão.
Aragão observa que mais de dois mil pipeiros de todo o Estado vão aderir à paralisação, em protesto ao atraso no pagamento, redução nos valores do quilômetro rodado e também problemas no sistema de monitoramento veicular utilizado para rastrear os carros-pipa, conhecido como GRipa.
A medida deverá prejudicar mais de um milhão de cearenses. A contratação, seleção, fiscalização e pagamento dos pipeiros é uma atribuição do Comando de Operações Terrestres (Coter) do Exército Brasileiro. Conforme o Ministério da Integração em maio deste ano o Governo Federal havia liberado R$ 192 milhões para o programa. A estimativa de investimento este ano na ação emergencial é de mais de R$ 1 bilhão.
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