Uma consulta feita aos deputados eleitos para a 29ª Legislatura sobre os temas que deveriam dominar as discussões neste ano na Assembleia Legislativa apontou a segurança, a saúde pública e a seca como os principais desafios.
Conforme Ely Aguiar (PSDC), as áreas da saúde e da segurança exigem mais atenção por parte do Governo do Estado e também da Casa, “A Assembleia Legislativa não deve recuar e sim apresentar projetos que atendam à população”, assinalou.
O parlamentar assinalou que os altos índices de homicídios, que colocam Fortaleza como a sétima cidade mais perigosa do mundo, demonstram que a situação é crítica e que não pode continuar como está. Em relação à saúde, Ely Aguiar defendeu a necessidade de dotar os serviços públicos de maior eficácia e resolutividade, sobretudo nos novos equipamentos construídos na gestão de Cid Gomes. “É preciso que os serviços funcionem de forma satisfatória”, avaliou.
O deputado Heitor Férrer (PDT) considera o consumo de drogas como o principal responsável pelo aumento da violência. “Portanto, as ações devem ser focadas na resistência às drogas. Tanto em relação ao tráfico como também em relação ao tratamento dos dependentes, reinserindo-os na sociedade”, acrescentou. O pedetista, que é médico, também cita a questão da saúde pública, relatando que várias pessoas o abordam queixando-se da falta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTI).
Para a deputada Mirian Sobreira (Pros), a questão da convivência com a estiagem deve retornar a pauta da Assembleia neste ano em vista da gravidade do panorama da seca no Ceará e da previsão de chuvas abaixo da média em 2015. A parlamentar destacou ainda que é preciso “cobrar recursos e o desenvolvimento de políticas públicas que auxiliem no combate à estiagem.
Mirian Sobreira, a exemplo de outros parlamentares, também citou que devem ter destaque no Legislativo questões como a saúde pública e o combate à violência e às drogas, que precisa ser prioridade do Governo de Camilo.
Entre os novatos, o deputado eleito Carlos Felipe (PCdoB) acredita que, além da saúde e segurança, a questão da água no Ceará deve ser a maior preocupação. “A seca é a pior da história e vai afetar de forma drástica o abastecimento de água humano e animal”, justificou. O novo parlamentar disse ainda que deve haver uma atuação mais forte no sentido de conter o aumento da violência no Ceará e que, apesar dos investimentos na área, hoje se vive no estado uma verdadeira guerra civil.
O parlamentar afirmou ainda que a área da saúde passa por uma “crise de financiamento público” e criticou a falta de recursos para compensar a perda da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), que financiava parte das ações do sistema público de saúde. Segundo o parlamentar, o Estado do Ceará estruturou uma rede boa de saúde, que requer recursos por parte do Governo Federal.
* Com informações da AL/CE
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