Cerca de 4,5 milhões de crianças já foram vacinadas desde o início deste mês contra sarampo e poliomielite, aponta novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. Apesar do avanço nos índices, o total ainda equivale a apenas 40% do público-alvo da campanha nacional de vacinação contra as duas doenças, iniciada em 6 de agosto. O objetivo é vacinar, até o dia 31 deste mês, 11 milhões de crianças de um ano a menores de cinco anos -inclusive aquelas que estão com a carteirinha de vacinação em dia.
O balanço engloba dados enviados pelos municípios até as 15h30 do último sábado (18), quando ocorreu o chamado “dia D” de mobilização contra a doença. Mais de 36 mil postos de saúde ficaram abertos durante o dia em horário estendido, das 8h às 17h. A avaliação entre membros do governo ouvidos pela reportagem, porém, é que a adesão à campanha ainda está abaixo do esperado. Em algumas capitais, vários postos ficaram vazios ou com poucas filas. Só para o dia D, por exemplo, a expectativa do governo era atingir ao menos 60% do público-alvo. Novo levantamento, com dados atualizados, deve ser divulgado ao longo da semana.
Reforço
Neste ano, a campanha de vacinação é “indiscriminada” – ou seja, mesmo crianças que já foram vacinadas no passado devem receber novas doses. O objetivo reforçar a imunização e criar uma barreira de proteção contra o sarampo, doença que vem registrando avanço no País. Desde fevereiro, já foram confirmados 1.237 casos. Outros 5.731 ainda estão em investigação. A maioria ocorreu em Roraima e Amazonas, estados que registram surtos da doença. Também foram registradas ao menos seis mortes. O avanço ocorre menos de dois anos após o país receber da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) um certificado de eliminação do sarampo.
Neste ano, a campanha de vacinação é “indiscriminada” – ou seja, mesmo crianças que já foram vacinadas no passado devem receber novas doses. O objetivo reforçar a imunização e criar uma barreira de proteção contra o sarampo, doença que vem registrando avanço no País. Desde fevereiro, já foram confirmados 1.237 casos. Outros 5.731 ainda estão em investigação. A maioria ocorreu em Roraima e Amazonas, estados que registram surtos da doença. Também foram registradas ao menos seis mortes. O avanço ocorre menos de dois anos após o país receber da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) um certificado de eliminação do sarampo.
A situação também trouxe alerta diante da queda crescente nas taxas de coberturas vacinais, o que eleva o risco de retorno de doenças já eliminadas. Em 2017, o Brasil teve o mais baixo índice de vacinação de crianças em mais de 16 anos. A taxa de vacinação contra a pólio, por exemplo, caiu de 98,2%, em 2015, para 77%, em 2017. Isso significa que cresce o risco de o país voltar a registrar casos de paralisia infantil caso ocorra uma reintrodução do vírus e contato com não vacinados, uma situação que não ocorre desde 1990.
Vacinação
Durante a campanha, a aplicação das doses terá esquemas diferentes dependendo da situação vacinal de cada criança. Crianças que nunca tomaram nenhuma dose de vacina contra a pólio, por exemplo, devem receber uma dose da VIP (vacina injetável). Já aquelas que já tiverem tomado uma ou mais doses recebem a VOP (vacina oral), conhecida como gotinha. A ideia é reforçar a imunização contra a doença.
Contra o sarampo, a campanha prevê que todas as crianças recebam uma dose da vacina tríplice viral. A exceção são aquelas que já foram vacinadas nos últimos 30 dias. Segundo as secretarias de saúde, a vacina é contraindicada apenas para crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes de câncer. Já crianças alérgicas a proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, devem informar o quadro às equipes de saúde. Neste caso, elas recebem outra vacina contra sarampo, produzida pelo instituto BioManguinhos.
Durante a campanha, a aplicação das doses terá esquemas diferentes dependendo da situação vacinal de cada criança. Crianças que nunca tomaram nenhuma dose de vacina contra a pólio, por exemplo, devem receber uma dose da VIP (vacina injetável). Já aquelas que já tiverem tomado uma ou mais doses recebem a VOP (vacina oral), conhecida como gotinha. A ideia é reforçar a imunização contra a doença.
Contra o sarampo, a campanha prevê que todas as crianças recebam uma dose da vacina tríplice viral. A exceção são aquelas que já foram vacinadas nos últimos 30 dias. Segundo as secretarias de saúde, a vacina é contraindicada apenas para crianças imunodeprimidas, como aquelas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes de câncer. Já crianças alérgicas a proteína lactoalbumina, presente no leite de vaca, devem informar o quadro às equipes de saúde. Neste caso, elas recebem outra vacina contra sarampo, produzida pelo instituto BioManguinhos.
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