Questionado por jornalistas sobre o julgamento de um pedido de soltura feito em junho pelo ex-presidente Lula, o ministro Edson Fachin, relator do processo no STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu que haja celeridade, já que o caso influencia as eleições.
“Toda celeridade em matéria eleitoral é importante para não deixar dúvida no procedimento”, respondeu Fachin nesta quarta-feira (1º), ao chegar para a sessão plenária do tribunal.
Os jornalistas perguntaram ao ministro se o ideal é que o pedido do petista seja analisado pelo Supremo ainda em agosto. Fachin concordou. O caso está fora da pauta prevista para este mês, mas a presidente da corte, Cármen Lúcia, já disse que marcará a data quando o pedido estiver pronto para ser julgado.
Preso
Lula está preso em Curitiba desde abril, depois de ter sido condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). A pena foi fixada em 12 anos e um mês de prisão. Em junho, os advogados de Lula pediram a Fachin para atribuir o chamado efeito suspensivo ao recurso extraordinário apresentado pela defesa.
Lula está preso em Curitiba desde abril, depois de ter sido condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex de Guarujá (SP). A pena foi fixada em 12 anos e um mês de prisão. Em junho, os advogados de Lula pediram a Fachin para atribuir o chamado efeito suspensivo ao recurso extraordinário apresentado pela defesa.
Defesa
Recurso extraordinário é o nome dado ao recurso que tramita no Supremo contra uma condenação. O objetivo da defesa, ao pedir o efeito suspensivo, é que a execução da pena de prisão seja suspensa até a análise final do caso no STF e que Lula possa disputar a eleição.
Recurso extraordinário é o nome dado ao recurso que tramita no Supremo contra uma condenação. O objetivo da defesa, ao pedir o efeito suspensivo, é que a execução da pena de prisão seja suspensa até a análise final do caso no STF e que Lula possa disputar a eleição.
PGR
Nesta terça (31), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou manifestação ao Supremo em que pediu que a prisão do ex-presidente seja mantida.
Nesta terça (31), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou manifestação ao Supremo em que pediu que a prisão do ex-presidente seja mantida.
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