quarta-feira, 22 de agosto de 2018

General Theophilo quer criar a Secretaria da Mulher


O candidato ao Governo do Estado, Guilherme Theophilo (PSDB), esteve nesta terça-feira, 21, no Instituto Maria da Penha para conversa com a cearense – que dá nome à lei – sobre violência contra a mulher. Mesmo com objetivo de “enxugar ou juntar várias secretarias” estaduais, disse, em coletiva de imprensa após a conversa com Maria da Penha, que “já vou raciocinar essa redução, mas com a criação de uma secretaria da mulher”.
Segundo Theophilo, o estado deve ter 20 secretarias. Na conversa com Maria da Penha, ele perguntou, inclusive, se ela se incomodaria se a eventual pasta não fosse exclusivamente da mulher, mas que prestasse atenção social em vários casos. Ela frisou a importância de órgão exclusivo, “porque (o problema da violência contra a mulher) é muito complexo, é muito grande”.
Também presente na ocasião, a candidata ao Senado Federal, Mayra Pinheiro (PSDB), completou resposta de Maria da Penha, afirmando que “talvez (a importância da secretaria) seja do tamanho do problema”. Em entrevista exclusiva ao O POVO, disse que a conversa a motivou para dar seguimento a sua proposta, de que exista em todos os sites oficiais de segurança pública o nome de homens que têm passagem por agressão a mulheres. Ela diz ter certeza de que um governo tucano terá muitas mulheres em suas secretarias nomeadas por competência.
Ao final do encontro, Theophilo assinou mesma carta que a presidenciável Marina Silva (Rede) assinou nessa segunda-feira, 20, que pede, entre outras demandas, “criação de Casas Abrigos no Municípios Polo das Regiões para atender as demandas da mulher”. Maria da Penha disse ao O POVO que o candidato já tomou conhecimento do que é necessário a ser feito sobre a questão.
Ela diz que todos os municípios devem ter Centro de Referência da Mulher, local em que a vítima de violência será acolhida e informada sobre direitos que possui. Conforme o IMP, todos os candidatos ao Governo do Estado e à Presidência da República receberam convite para assinar a carta na sede do instituto.
(O POVO – Carlos Holanda)

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