O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), rejeitou nesta segunda-feira (4) o pedido de impeachment contra o vice-presidente da República, Michel temer (PMDB), apresentado pelo ex-governador Cid Gomes (PDT).
O pedido era relativo a denúncias envolvendo Temer enquanto vice-presidente e na condição de presidente do PMDB, citando documentos e denúncias feita pelo ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, além de acusações feitas na Operação Catilinárias, braço da Lava Jato.
Michel Temer, segundo o procurador geral da República, Rodrigo Janot, Temer teria recebido R$ 5 milhões do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro. As alegações não foram suficientes para que Cunha aceitasse o processo contra o amigo Michel Temer.
Defesa
Eduardo Cunha explicou que o vice-presidente só responde por crime de responsabilidade ou quando está no exercício da Presidência de forma "efetiva, não eventual" ou quando o crime for conexo com o presidente da República.
15 minutos de fama
Cid ainda pediu para que o documento, por conter citações diretas ao presidente da Câmara, o processo fosse analisado pelo vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP), alado de Cunha.
"A alegação, por sua vez, de que um dos crimes de responsabilidade apontado na denúncia teria supostamente a minha participação (o que não é verdade, diga-se de passagem) também não se constitui como causa suficiente para afastamento da minha competência/atribuição, por se tratar de afirmação genérica, proposital, absolutamente superficial, sem qualquer indicativo concreto", afirmou Cunha, no despacho.
Assim terminou mais uma rápida e estéril passagem de Cid por Brasília.
Com informações do O Globo
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