A traição a seus padrinhos políticos começou com um pedido de perdão no plenário da Câmara, em Brasília. Adail Carneiro (PP-CE), considerado voto “indeciso” ou mais tendente pelo “não” contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT), iniciou o discurso pedindo desculpas a Lula (PT), ao ex-governador do Ceará, Cid Gome (PDT), e ao atual - Camilo Santana (PT).Adail Carneiro havia sido exonerado por Camilo Santana, do cargo de assessor especial do governo do Ceará em Brasília, exatamente para votar contra a admissão do processo de impedimento da presidente. A dispensa de ocasião de Adail se deu três dias antes da votação. O ex-secretário esteve também numa reunião, na semana passada, na capital federal, puxada por Camilo Santana com a presidente Dilma e parlamentares que votariam contra o impeachment da petista. Mas o desfecho da história não ocorreu como foi desenhado pelo governador cearense.Ontem, inclusive, horas antes da votação circulou a informação de que Adail Carneiro havia se reunido com Dilma e seria voto contrário ao processo arquitetado, principalmente, pelo PMDB e pelo PSDB.
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