O deputado Fernando Hugo (PP) criticou, durante a sessão plenária desta quarta-feira (27), a conduta do deputado federal Adail Carneiro (PP/CE), que, embora tenha garantido que iria votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, votou a favor do afastamento da presidente. Filiado recentemente ao Partido Progressista, o parlamentar também condenou decisão da direção nacional do PP em intervir no diretório estadual do partido.
Segundo o parlamentar, poucas horas antes de votar pelo impeachment, Adail Carneiro almoçou com a presidente Dilma e com o governador do Estado, Camilo Santana, e reafirmou o compromisso com a gestão. “O político Adail Carneiro fez um ato de canalhice, e não tem vocabulário a mais que defina o que foi feito”, apontou.
Fernando Hugo ressaltou que, após de ter votado a favor do impeachment de Dilma, Adail Carneiro assumiu a presidência do PP, tirando Padre Zé Linhares do comando. “Não é assim que se cresce. Padre Zé Linhares é honrado, ético e humilde. Não merecia isso. Não é ato de um homem”, apontou.
O parlamentar salientou ainda que o que aconteceu com o PP cearense “foi uma grande inconsequência e maltrata a todos os filiados”. “Está nos jornais as fotos de Adail Carneiro abraçando a presidente. Esse tipo de canalhice nem no IPPS se encontra. É uma indignidade comportamental”, criticou.
Em aparte, o deputado Zé Ailton Brasil (PP) afirmou que é preciso ter humildade de chegar como soldado e servir o seu partido. “De acordo com a história de cada um é que se pode galgar cargos”, pontuou.
O deputado Walter Cavalcante (PP) disse que não se sente representado pelo deputado Adail Carneiro. “Sinto-me representado pelo Padre Zé Linhares, que é honrado e digno”, apontou. O deputado Ferreira Aragão (PDT) afirmou que o Padre Zé Linhares “não merecia a ingratidão que foi feita pelo parlamentar Adail Carneiro”. O deputado Roberto Mesquita (PSD) também lamentou o ocorrido e classificou o ato do parlamentar como “ato de Judas”. O deputado Leonardo Pinheiro (PP) também criticou a saída de Padre Zé Linhares da presidência do PP.
O deputado Zezinho Albuquerque (PDT) ressaltou que acompanhou de perto toda a evolução do PP junto com Padre Zé Linhares. “Padre Zé Linhares tem história conhecida de muitos anos”, afirmou. O parlamentar disse que Adail Carneiro, antes de votar, chegou a classificar o impeachment de golpe. “Acredito que cada um pode mudar de opinião e deve votar com sua consciência. Era só falar a verdade. Peço desculpas aos vereadores, deputados e prefeitos que levei para o PP. Jamais imaginaria uma coisa dessa”, pontuou.
Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) frisou que o voto de Adail Carneiro “atendeu a uma determinação do partido dele”, criticando ainda o troca-troca de partidos. O deputado Danniel Oliveira (PMDB) frisou que a presidência nacional do PP é a favor do impeachment e que Adail Carneiro votou com o Diretório Nacional. O deputado Agenor Neto (PMDB) questionou por que o deputado Zezinho Albuquerque pediu aos deputados para irem ao PP se ele pertence ao PDT.
Zezinho Albuquerque (PDT) ressaltou que ajuda prefeitos, vereadores e deputados a entrar nos partidos com que estes se identificam. “Alguns colegas que vieram falar comigo e indiquei mesmo o PP, mas nunca quis interferir no voto de ninguém. Comigo esse diálogo não existe”, assinalou. Para o deputado, mudar o voto é normal. “Às vezes, um político tem uma opinião e depois é convencido do contrário. Mas votar em troca de diretório não. Precisamos de homens públicos dignos”, assinalou.
Com Agência AL
Segundo o parlamentar, poucas horas antes de votar pelo impeachment, Adail Carneiro almoçou com a presidente Dilma e com o governador do Estado, Camilo Santana, e reafirmou o compromisso com a gestão. “O político Adail Carneiro fez um ato de canalhice, e não tem vocabulário a mais que defina o que foi feito”, apontou.
Fernando Hugo ressaltou que, após de ter votado a favor do impeachment de Dilma, Adail Carneiro assumiu a presidência do PP, tirando Padre Zé Linhares do comando. “Não é assim que se cresce. Padre Zé Linhares é honrado, ético e humilde. Não merecia isso. Não é ato de um homem”, apontou.
O parlamentar salientou ainda que o que aconteceu com o PP cearense “foi uma grande inconsequência e maltrata a todos os filiados”. “Está nos jornais as fotos de Adail Carneiro abraçando a presidente. Esse tipo de canalhice nem no IPPS se encontra. É uma indignidade comportamental”, criticou.
Em aparte, o deputado Zé Ailton Brasil (PP) afirmou que é preciso ter humildade de chegar como soldado e servir o seu partido. “De acordo com a história de cada um é que se pode galgar cargos”, pontuou.
O deputado Walter Cavalcante (PP) disse que não se sente representado pelo deputado Adail Carneiro. “Sinto-me representado pelo Padre Zé Linhares, que é honrado e digno”, apontou. O deputado Ferreira Aragão (PDT) afirmou que o Padre Zé Linhares “não merecia a ingratidão que foi feita pelo parlamentar Adail Carneiro”. O deputado Roberto Mesquita (PSD) também lamentou o ocorrido e classificou o ato do parlamentar como “ato de Judas”. O deputado Leonardo Pinheiro (PP) também criticou a saída de Padre Zé Linhares da presidência do PP.
O deputado Zezinho Albuquerque (PDT) ressaltou que acompanhou de perto toda a evolução do PP junto com Padre Zé Linhares. “Padre Zé Linhares tem história conhecida de muitos anos”, afirmou. O parlamentar disse que Adail Carneiro, antes de votar, chegou a classificar o impeachment de golpe. “Acredito que cada um pode mudar de opinião e deve votar com sua consciência. Era só falar a verdade. Peço desculpas aos vereadores, deputados e prefeitos que levei para o PP. Jamais imaginaria uma coisa dessa”, pontuou.
Já o deputado Ely Aguiar (PSDC) frisou que o voto de Adail Carneiro “atendeu a uma determinação do partido dele”, criticando ainda o troca-troca de partidos. O deputado Danniel Oliveira (PMDB) frisou que a presidência nacional do PP é a favor do impeachment e que Adail Carneiro votou com o Diretório Nacional. O deputado Agenor Neto (PMDB) questionou por que o deputado Zezinho Albuquerque pediu aos deputados para irem ao PP se ele pertence ao PDT.
Zezinho Albuquerque (PDT) ressaltou que ajuda prefeitos, vereadores e deputados a entrar nos partidos com que estes se identificam. “Alguns colegas que vieram falar comigo e indiquei mesmo o PP, mas nunca quis interferir no voto de ninguém. Comigo esse diálogo não existe”, assinalou. Para o deputado, mudar o voto é normal. “Às vezes, um político tem uma opinião e depois é convencido do contrário. Mas votar em troca de diretório não. Precisamos de homens públicos dignos”, assinalou.
Com Agência AL
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