sábado, 18 de outubro de 2014

Camilo fica na Capital e Eunício vai ao Interior

O candidato Camilo Santana (PT) dedicou parte do dia de ontem para se reunir com diferentes categorias profissionais na intenção de firmar compromissos com cada uma das representações. Antes de ir aos municípios de Crateús e Tauá para participar de carreatas, o petista conversou com oficiais da Polícia Militar, agentes de saúde espalhados pelo Estado e ainda recebeu membros de centrais sindicais.
O candidato Eunício Oliveira (PMDB) teve uma extensa agenda de campanha, ontem, em três municípios do Interior cearense, começando por Quixadá, onde fez uma caminhada com correligionários no meio da manhã. Depois ele seguiu para Limoeiro do Norte, no Vale Jaguaribano, onde teve reuniões com correligionários. O peemedebista encerrou a movimentação da sexta-feira reunido com aliados em Sobral, no início da noite.
Demandas
Camilo Santana, ao fim das reuniões reservadas que teve ontem, evitou afirmar que a realização de diversas reuniões com representantes de categorias profissionais neste segundo turno da disputa tenha sido planejada como uma ação específica de sua campanha para buscar voto dos representantes de entidades sindicais ao alegar que a necessidade de permanecer em Fortaleza estaria sendo a principal razão para o cumprimento deste tipo de agenda.
"Primeiro é porque já existiam algumas demandas e este segundo turno tem exigido muito que a gente fique em Fortaleza por conta da gravação dos horários eleitorais. Todos os dias, nós temos programas. De segunda a domingo. Então, tenho utilizado parte desse tempo que eu fico aqui para gravação para receber entidades, movimentos sindicais, representantes da sociedade", justificou o petista após receber as categorias no Comitê Central.
Diversos agentes de saúde lotaram, ontem, o comitê de Camilo Santana no espaço posicionado em frente a um palco montado, mas o petista evitou o contato com a multidão, recebendo apenas alguns integrantes numa sala de reuniões de forma reservada. Após o encontro, o candidato informou que firmou dois compromissos com a categoria e prometeu estudar as limitações do Estado para atender uma terceira demanda deles.
"O compromisso que eu já tinha assumido em alguns municípios que eu já tinha visitado e tinha recebido os agentes de saúde era garantir a implantação do piso que foi aprovado a nível nacional e também pagar insalubridade. Uma terceira questão é que eles querem uma mudança de regime. Em relação ao regime, eu me comprometi que formaria uma comissão, caso fosse eleito, com uma composição paritária para a gente estudar essa mudança de regime e qual impacto que isso traria para o Estado", esclareceu o petista.
Limitações
O candidato também pontuou a necessidade de valorizar o trabalho dos agentes de saúde, mas defendeu que qualquer postulante na disputa eleitoral precisa ter noção das limitações orçamentárias do Governo do Estado antes de se comprometer com as demandas exigidas pelas diferentes categorias profissionais.
"Acho que o agente de saúde tem um papel muito importante na ação preventiva da saúde. A relação que tem no município com as famílias, as pessoas. Acho que precisa ser valorizada. O governador Cid já tinha reconhecido o agente num regime especial ainda em 2008, quando assumiu o Governo", frisou.
Antes do encontro com os agentes de saúde, Camilo Santana revelou também ter se reunido com oficiais da Polícia Militar para ouvir as demandas dos profissionais da segurança pública. "Eu quero acabar com as distorções salariais que existem dentro da Polícia. Já me comprometi que eu vou pagar a média do Nordeste. Não só para os oficiais, mas também para os praças. Quero criar a carreira de praça. Essa foi uma proposta elaborada pelos próprios oficiais, pela própria Secretaria. Eu já estou analisando e um dos compromissos meus é também levar para a Assembleia essa lei para que ela possa aprová-la", ressaltou.
Camilo Santana defendeu que é necessário criar uma política permanente de valorização do servidor da segurança pública para estimular o trabalho de combate à violência. "Essa é uma área que me preocupa. Acho que nós precisamos estabelecer não só a disciplina e hierarquia dentro da polícia como criar uma política de valorização do servidor, até porque é importante que o servidor esteja estimulado para cumprir seu papel da segurança pública no Ceará", ressaltou. Camilo ainda recebeu representantes das centrais sindicais CUT, CTB e UGT, que lhe manifestaram apoio.

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