Leia o texto abaixo e veja o vídeo no final.
Entre uma benção e outra, um olho cego vagueia procurando por um. O Bispo Diocesano do Crato, Dom Fernando Panico, da igreja Católica Apostólica Romana, é alvo de confidências de um ex-seminarista, Fábio. O ex-seminarista reproduz a prática de alguns padre da igreja que se arrasta a séculos. Fábio descreve em vídeo o passo a passo em confissão das investidas que o Bispo fez junto a ele, que enojado, evitou todo o tempo à pederastia.
Há um momento em que Fábio diz ter ficado embriagado e não se lembrava se o coito aconteceu ou não. A batina que esconde os segredos de alguns religiosos agora é revelado pelo ex-seminarista, que confessa ter vivido um romance patrocinado financeiramente pela igreja Católica e denuncia para o Vaticano o abuso que sofreu durante dois anos.
Fábio revela também que no dia que ficou embriagado acordou deitado numa rede e ouviu do próprio bispo que havia consumado o coito. O nome do Bispo Dom Fernando Panico veio à tona após a denúncia ser formalizada pelos padres da cidade do interior cearense que acusaram Fábio de irregularidades em venda de imoveis da diocese
Entre as denúncias estaria o embate judicial entre Dom Fernando e o empresário Francisco Pereira da Silva, dono de imobiliária e cartório local. Segundo o documento, a disputa tem causado desgaste a igreja. O empresário comprou terras pertencentes à Basílica de Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte para fazer loteamentos.
O Bispo entrou na Justiça questionando a venda feita pelo então Monsenhor Murilo de Sá Barreto, responsável pela igreja. Com o caso do loteamento tramitando na Justiça, outra imobiliária, a Nogueira Imóveis, foi designada para receber os pagamentos do empreendimento.
Padres e funcionários da diocese garantem que o Bispo sacou cerca de R$ 3 milhões de reais do dinheiro com o consentimento do proprietário da Nogueira, nesta semana outra denúncia deve estourar na região. O Bispo é acusado de receber dinheiro de instituições internacionais e não aplica-lo. Notas frias, foto-montagem e obras não concluídas fazem partes da denúncia.
Assista o vídeo em que Fábio conta toda a história de dois anos resumida em 25 minutos.
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