terça-feira, 18 de agosto de 2015

Mais um aliado de Eunício assume posto federal

O advogado cearense Otávio Luís Rodrigo Júnior é o novo membro do conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial e divulgada pelo Blog do Eliomar. Ele é uma indicação do senador Eunício Oliveira (PMDB) e a sexta que o peemedebista consegue emplacar. Além dele, o ex-senador pelo Acre, Aníbal Diniz (PT), também foi nomeado para o conselho.

Anteriormente, ele já havia indicado o presidente do BNB, Marcos Holanda, o novo desembargador do Tribunal Regional da 5ª Região, Cid Marconi e o superintendente federal de Pesca, Aquicultura e Pesca no Ceará, Aloisio Carvalho. Além destes, seu genro, o advogado Ricardo Fenelon Júnior, foi indicado para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o que gerou polêmica.

No fim de julho, foi a vez do ex-secretário de Recursos Hídricos, César Pinheiro. Ele foi escolhido como o novo responsável pela Companhia Docas do Ceará, órgão federal ligado a Secretaria de Portos da Presidência da República. Enquanto Eunício trabalhava por Pinheiro enquanto o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT), tentava emplacar Ilário Marques (PT), ex-prefeito de Quixadá.

Eunício vem tendo seus pleitos atendidos pelo Planalto nesta segunda gestão. De acordo com o portal da revista Época, eles não são de graça. O senador tem sido peça importante na articulação da base governista no Senado. Líder do PMDB no Senado, o cearense estaria desempenhando papel importante no recrutamento de senadores para a base aliada, tendo sido um dos responsáveis pela confecção da "Agenda Brasil", plataforma de propostas apresentada pelo pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB), ao Palácio do Planalto e apontado como esperança para o governo conseguir recompor a base e retomar o protagonismo no cenário político e econômico.

Ontem, outro dos autores da plataforma, Renan Calheiros, viu um aliado seu, o desembargador Marcelo Navarro, ser escolhido para ocupar cadeira no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), apesar de ter sido o segundo colocado na votação para o posto. O presidente do Congresso negou ter influenciado na decisão.

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