Segundo o presidente da Adagri, Jaime Júnior, a meta é vacinar, no mínimo, 90% do rebanho, embora o objetivo mesmo seja imunizar todos os animais. O universo a ser vacinado é estimado em 910 mil cabeças, sendo 1.300 búfalos. “Nossa perspectiva é que a última campanha de vacinação obrigatória em 2020. Mas, para que isso aconteça, é necessário o envolvimento dos pecuaristas no sentido de vacinar todos os seus animais”.
Quando da declaração da vacina, o pecuarista é obrigado a efetuar a atualização cadastral, tanto de seu rebanho quanto de suas propriedades, que pode ser feita em qualquer dos escritórios da Adagri, da Ematerce ou nas prefeituras conveniadas. Pela primeira vez, a Adagri, através da Portaria 1366/2018, torna obrigatória a declaração de todas as espécies, e não apenas de bovinos e bubalinos.
O criador inadimplente – que não vacinou seu rebanho na última campanha – deverá vacinar agora todos os animais, de qualquer idade. Segundo o coordenador estadual do programa de combate à aftosa, veterinário Joaquim Barros, é a oportunidade para fazer a regularização. “Para estes, a vacinação atinge todo o rebanho, de mamando a caducando”, disse. Afirmou, ainda, que a meta superior a 90% permite estabelecer uma barreira imunológica capaz de preservar o rebanho, protegendo da doença para que o estado continue livre da febre aftosa com vacinação.
Depois de efetuar a compra da vacina, cuja data final é 10 de dezembro, o pecuarista tem até 15 dias para apresentar tanto o comprovante de aquisição como a declaração de vacina.
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